Celta Atômico

                                Acidente atômico

      Bancário se anima e monta Celta com temática “atômica”

Há trinta anos, em setembro de 1987, Goiânia virou palco de um dos maiores acidentes radioativos da história: dezenas de pessoas morreram em decorrência da contaminação pelo Cloreto de césio, de número 137, apelidado de Césio-137. Em abril do ano anterior, a Usina Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, produzira o pior acidente nuclear da história, com mais de quarenta trabalhadores mortos e outros milhares que sofreram suas conseqüências.
No Brasil, em 2003, começava a história de outro acidente atômico: esse, pelo menos, muito mais alegre. O Celta, comprado há quatro anos pelo bancário Ricardo Ribeiro dos Santos, 31 anos, começou a ser modificado por influência de um tio e um amigo próximo, e acabou “meio radical”, por definição do proprietário. A única vítima do feliz incidente foi o bolso de Ricardo. “Ao olhar o carro, parece que eu gastei mais. Mas, mesmo assim, não é pouca coisa, não”, brinca.
Em outros carros, Ricardo investia em som, rodas e spoilers. “Com o Celta começou assim”, diz, sobre a parte externa que leva pára-choques alargados e exclusivos, feito em fibra sobre os originais e um capô todo reestilizado, que dá sentido à temática atômica do projeto. Retirado o original, um outro, recortado e com acrílico moldado por baixo, acompanha o acabamento alisado do lado de fora. “Tem gente que até pede para tirar foto, tamanha a diferença para um carro comum”.




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